sexta-feira, 12 de janeiro de 2018



E as coisas já não vinham muito bem, é, não vinham... eu lutava silenciosamente (provavelmente até mais do que ele, já que ele vive em outro mundo), para manter a motivação de se querer estar. Ele despreza o que lhe é diferente, assim como Narciso acha feio aquilo que não é espelho... mas eu não sei ser o que não sou. As estrelas vão se apagando, nessa sala vazia. Então, sentimentos antigos (que pareciam já mortos e enterrados), vão mostrando (de novo) a sua força: arrombando as portas, derrubando as paredes, estremecendo o chão... hasteando bandeiras com seu nome em toda a superfície de mim. Esta força me toma, me ganha fácil! Eu cedo. Sinto como sendo parte de alguma coisa (alguma coisa que eu sempre estive tentando alcançar), alguma coisa que permanece, através dos tempos... você consegue entender? e você também sente?